Para denunciar o crescimento da violência, policiais civis realizaram um protesto ontem. Eles pretendiam fincar 2.239 cruzes na Praça da Independência, bairro de Santo Antônio, para representar os assassinatos registrados, segundo a categoria, neste ano no estado.
Como a praça foi cercada por tapumes, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) optou por fazer o protesto na praia de Boa Viagem. De acordo com o presidente do Sinpol, Aúreo Cisneiros, o objetivo era mostrar à população a violência.
A categoria reivindica gratificação de risco de vida da função policial, equiparando com os delegados, que recebem 225% em relação ao salário-base. Ospoliciais pedem também revisão do plano de cargos e carreiras, reajuste de 8% com base na correção da inflação de 2014 e a convocação dos selecionados no último concurso público. Solicitam também a inclusão dos peritos papiloscopistas no quadro técnico.
Duas vidas foram interrompidas de forma brutal pela violência na Região Metropolitana, em menos de oito horas. Um homem de 56 anos e uma mulher de 40 foram assassinados no bairro da Encruzilhada, no Recife, e no Loteamento São João e São Paulo, em São Lourenço da Mata, respectivamente. Os dois casos estão sendo investigados como assaltos, embora, no crime de São Lourenço, a polícia também apure outras hipóteses. Ninguém foi preso.
Após o crime na Encruzilhada, a polícia anunciou que vai solicitar imagens das câmeras da SDS e lojas para tentar identificar os assassinos. Jorge Rodrigues de Lima Maciel foi morto com um tiro na testa após ter reagido ao assalto. O homicídio ocorreu por volta do meio-dia, na Rua Gomes de Matos Júnior.
Dois homens chegaram em um carro, abordaram a vítima e um deles assumiu a direção do Gol de Jorge. A vítima entrou em luta corporal, foi baleada e morreu. O veículo foi abandonado na Rua Quarenta e Oito, Espinheiro, possivelmente por ter bloqueio automático. O bandido que dirigia fugiu em um ônibus. Impressões digitais foram colhidas no carro.
Segundo a delegada Andreá Busch, a possibilidade de latrocínio é a mais provável. De acordo com o perito Antônio Neto, Jorge foi baleado fora do carro, embora tenham sido encontradas manchas de sangue e massa encefálica na parte interna da porta e no banco. “Ele foi obrigado a sair do carro, não se conteve e tentou reaver a sua propriedade”, ressaltou Neto.
Um irmão da vítima disse à polícia que Jorge era casado e tinha uma filha, mas não informou sua profissão. Com a vítima foram encontrados documentos de uma empresa de terceirização em limpeza. O caso vai ser investigado pelo delegado Bruno Magalhães. O policiamento na área é feito por PMs do 13º Batalhão, em todos os turnos com carros e motos, através das rondas da Patrulha do Bairro.
Segundo assalto em dois meses
A empregada doméstica assassinada em São Lourenço tinha sido assaltada há dois meses na localidade onde mora, segundo familiares. O delegado Ramon Teixeira iniciou as investigações sobre a morte de Ana Paula Neres, 40, ocorrida por volta das 4h30 de ontem, enquanto esperava pelo ônibus, no Loteamento São João e São Paulo. Ele não descarta também a possibilidade de execução. A vítima, que seguia para o trabalho em Parnamirim, Recife, foi assassinada com dois tiros na cabeça. Dois suspeitos chegaram em uma moto.
O corpo foi sepultado à tarde, em São Lourenço. De acordo com a irmã da vítima, um pedreiro estava na parada de ônibus no momento do crime. “O rapaz disse que os criminosos chegaram de capacetes e mandaram os dois deitarem no chão. Ele deitou e cobriu a cabeça. Depois ouviu os homens mandarem minha irmã baixar a cabeça e atiraram”, disse a dona de casa.
Ela contou que após os tiros, de acordo com a testemunha, os suspeitos teriam mandado o homem sair correndo. “Quando ele voltou para encontrar minha irmã ela já estava morta e tinham levado a bolsa”, disse. “Minha irmã saía de casa muito cedo para ir trabalhar. Há dois meses, ela foi assaltada e levaram o celular dela. Vivia com medo de andar sozinha.”
O comando do 20º Batalhão, responsável pelo policiamento em São Lourenço e Camaragibe, informou que a segurança é feita por policiamento a pé, viaturas táticas e pela Patrulha do Bairro, que pode ser acionada pelo número 98600-8956, além do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati).
Moradores e turistas que frequentam Porto de Galinhas, no Litoral Sul, estão assustados com assaltos cometidos entre as 21h e as 23h, na PE-009, estrada de 5,5 km que liga à praia de Maracaípe. Segundo uma moradora, os criminosos interditam a via tocando fogo em pneus e abordam os veículos. O perigo chegou também à beira-mar. Um grupo de assaltantes vem roubando telefones celulares, carteiras e outros objetos de quem caminha à noite.
A delegada Angela Patrícia afirmou que embora não tenha recebido queixas, iniciou as investigações. “Soube de uma ocorrência na estrada no dia 11, mas as vítimas não compareceram à delegacia. Com isso nosso trabalho fica difícil. Apesar disso, já estamos em diligências para chegar à autoria”, disse a delegada. No horário da noite, a Delegacia de Porto de Galinhas funciona apenas para o registro de queixas.
“Os assaltantes agem na hora que os moradores estão voltando para casa, após largarem do trabalho. Ainda há o movimento dos turistas que costumam sair à noite para conhecer os bares e restaurantes ou passear na praça”, acrescentou a moradora.
Porto de Galinhas faz parte da Área Integrada de Segurança 10, formada por 43 localidade de Ipojuca e Cabo. A Secretaria de Defesa Social informa que de janeiro a julho de 2014 foram 2.866 ocorrências de furtos na área, contra 1.485 no mesmo período de 2015. No primeiro semestre de 2014 foram 1.487 roubos, contra 1.866 este ano.
O 18º Batalhão da Polícia Militar informou que a segurança em Porto de Galinhas e Maracaípe é feita por viaturas, duplas de SegWay e motopatrulhamento.
Nesta sexta-feira (21), o delegado Alfredo Jorge, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), fará uma acareação entre cinco pessoas referente às investigações da morte do professor José Bernardino da Silva Filho, 49 anos. O inquérito que apura esse crime dever ser concluído no final deste mês.
Fontes do blog revelaram que os advogados do estudante de 19 anos suspeito de envolvimento na morte de Betinho, como a vítima era conhecida, apresentaram duas testemunhas ao delegado afirmando que as mesmas teriam ouvido a confissão dos dois primeiros rapazes que foram apontados como suspeitos do crime. Os dois homens chegaram a prestar depoimento, negaram participação na morte e foram liberados.
Após receber a petição da defesa do aluno do Colégio Agnes, o delegado Alfredo Jorge chamou as duas testemunhas, que são mãe e filha, para prestar depoimento. Ambas negaram que tivessem ouvido tal confissão dos rapazes. Após esse episódio, os advogados apresentaram agora uma mulher que disse ter ouvido de uma colega de trabalho que os dois primeiros rapazes que foram à delegacia teriam confessado o crime para sua mãe, uma cambista de jogo de bicho que trabalha no bairro do Prado.
Diante de tantos desencontros, o delegado resolveu fazer uma acareação entre essas três mulheres e os dois jovens que costumavam frenquentar o apartamento de Betinho para saber quem está falando a verdade. O encontro será as 10h na sede do DHPP, no bairro do Cordeiro.
Para a polícia, os dois alunos do Agnes, que não participarão desta acareação, são os principais suspeitos da morte do pedagogo. Betinho foi encontrado morto dentro do seu apartamento, no Edifício Módulo, na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife, em 16 de maio deste ano.
O jovem de 19 anos, filho do diretor do colégio, e o adolescente de 17 foram ouvidos duas vezes, mas negaram envolvimento no assassinato. No entanto, a polícia tem como provas contras eles as impressões digitais encontradas nos objetos utilizados para matar a vítima e num móvel do apartamento.
A análise das digitais realizada pelos peritos papiloscopistas do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) não deixa dúvida quanto à presença dos dois suspeitos no local. Betinho foi encontrado despido da cintura para baixo, com as pernas amarradas por um fio de ventilador e com um fio de ferro elétrico enrolado no pescoço. As digitais foram encontradas no ventilador e no ferro.
A polícia disse ainda que o ferro foi usado para dar pancadas na cabeça da vítima que morava sozinha no imóvel. Apesar de ter sido encontrado sem vida por um amigo no dia 16 de maio, a polícia suspeita que Betinho tenha sido assassinado no dia 14 de maio, quando foi visto pela última vez entrando no edifício.
O que a polícia ainda não conseguiu descobrir foi a motivação do assassinato que chocou familiares da vítima, amigos, funcionários, alunos, ex-alunos do Agnes e da Escola Moacir de Albuquerque, em Nova Descoberta, onde Betinho também trabalhava. Uma semana antes de ser morto, o pedagogo havia pedido transferência de local de trabalho devido a um problema envolvendo ele e um aluno adolescente.
Após a prisão do suspeito de matar o policial militar Roseildo Pereira Dantas, 45 anos, dentro da casa em que morava, na Rua Crucilândia, no bairro de Afogados, no último dia 11, peritos papiloscopistas do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) confirmaram que as impressões papilares feitas por marcas de pés manchadas de sangue na casa da vítima são de Jeferson Gomes da Silva, 21 anos.
Ele foi detido em ação do 6º Batalhão no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, com a pistola do policial e foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro. Segundo fontes do blog, o retrato falado do suspeito produzido pelo IITB é muito parecido com Jeferson, que confessou o crime. Os peritos papiloscopistas trabalham agora na identificação das outras digitais encontradas na casa da vítima para saber se pertencem a outras pessoas.
O policial militar era lotado no 12º Batalhão da PM e teve o carro e a arma levados durante o crime. O veículo foi encontrado horas depois do latrocínio com pneus baixos e marcas de batida próximo ao terminal de ônibus de San Martin.
A vítima foi assassinada com um tiro de pistola .40, de uso restrito, na cabeça. Além da arma, o suspeito também foi encontrado com três carregadores e 43 munições da vítima que pertencem a carga da PM. Em depoimento, vizinhos contaram que ouviram uma discussão e disparos durante a madrugada.
Uma falsa campanha contra o câncer de mama era a isca usada por um suspeito de pedofilia, morador de Santo Amaro, no Recife, para obter fotos dos seios de adolescentes e chantageá-las. O caso, que está sendo investigado pela Polícia Federal desde 2013, foi divulgado ontem.
Segundo o chefe de comunicação da PF em Pernambuco, Giovani Santoro, três adolescentes prestaram queixa, alegando que estavam sendo ameaçadas depois de mandarem suas fotografias através do Facebook.
“As vítimas contaram que foram atraídas pela rede social com a promessa de receber R$ 1,5 mil para disponibilizar suas fotos. Depois que elas enviavam as imagens, começavam a ser exigidas a encaminhar fotos nuas de corpo inteiro. O suspeito dizia que, em caso de recusa, mataria os namorados das garotas. Ele afirmava que sabia onde os rapazes trabalhavam e moravam”, contou Santoro, acrescentando que as fotos também foram divulgadas na internet.
Outros dois homens, um morador do Morro da Conceição, em Casa Amarela, e outro de São Lourenço da Mata, também prestaram depoimento por suspeita de publicar na internet e armazenar fotos de crianças e adolescentes nuas. A operação foi intitulada pela Polícia Federal de Trapaça Virtual.
Cinco discos rígidos e um cartão de memória foram apreendidos com os suspeitos em cumprimento a mandados de busca e apreensão expedidos pela 13ª Vara da Justiça Federal. O trabalho envolveu 18 policiais federais de três equipes. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na sexta-feira.
Ainda de acordo com Giovani Santoro, os três suspeitos foram intimados e levados à sede da PF, no Cais do Apolo, Bairro do Recife, onde prestaram depoimento e, em seguida, foram liberados.
“Todos negaram que tivessem cometido os crimes, mas a quebra do sigilo telemático apontou que das máquinas deles foram publicadas fotos de adolescentes sem roupas”, completou o chefe de comunicação da PF no estado. Como não foram encontradas as imagens na checagem inicial dos investigadores, os suspeitos foram liberados.
Perícia
Os cinco discos rígidos, sendo três do suspeito de Santo Amaro, passarão por uma perícia mais detalhada. Caso seja detectada a presença de material pornográfico infantil, eles serão indiciados pelo crime de possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança ou adolescente. A pena é de um a seis anos de prisão.
Essa é a quinta ação de combate à pornografia infantil deflagrada neste ano em Pernambuco pela Polícia Federal. Até agora foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, 16 endereços fiscalizados e dois suspeitos autuados em flagrante.
A Delegacia de Repressão ao Roubo (antiga Roubos e Furtos) assume a partir desta segunda-feira as investigações do assalto à joalheria Carla Amorim, ocorrido na última quarta-feira. O delegado Mauro Cabral vai conduzir o inquérito que estava sendo apurado pela Delegacia de Boa Viagem. Segundo o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, delegado Antônio Barros, a mudança aconteceu para que uma delegacia especializada em roubos possa seguir com as investigações. “Tudo o que havia sido feito pela Delegacia de Boa Viagem vai ser repassado para a Delegacia de Roubos e Furtos”, ressaltou Barros.
Representante local de uma das principais grifes de joias do país, a loja Carla Amorim em Boa Viagem promoveu um almoço para lançar sua nova coleção, Romance, na quarta-feira da semana passada. Menos de 24 horas depois, o estabelecimento foi invadido por oito ladrões, que levaram todas as joias da loja, segundo funcionários, além de pertences pessoais de vendedores e clientes, que chegaram a ser feitos reféns.
Imagens do circuito de segurança ajudarão a polícia na investigação. A investida criminosa ocorreu por volta das 11h do dia 13, quando um homem vestido com a farda dos Correios chegou à frente da loja – situada na esquina da Avenida Conselheiro Aguiar com a Rua Tenente João Cícero – e disse que tinha uma entrega para fazer. Os funcionários abriram a porta e os outros criminosos chegaram armados e entraram. Numa ação rápida, levaram ainda pertences das vítimas.
Um funcionário foi agredido por um dos criminosos com um tapa, porque teria olhado para eles enquanto o grupo recolhia os pertences. Os assaltantes fugiram em dois carros e numa moto.
Até esta segunda-feira, nenhum suspeito foi detido. O estabelecimento não revelou o valor do prejuízo. Na loja online constam da nova coleção brincos de R$ 12 mil e anéis de R$ 15 mil. Das coleções antigas, há disponíveis pingentes de R$ 2,8 mil, pulseiras de R$ 7,9 mil e anéis de R$ 12 mil.
Até o final deste mês, a Polícia Civil deve concluir o inquérito que apura a morte do pedagogo José Bernardino da Silva Filho, 49 anos. Neste domingo (16) completa três meses que Betinho, como era conhecido, foi encontrado morto dentro do seu apartamento, no Edifício Módulo, na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife. Dois alunos do Colégio Agnes, onde a vítima trabalhava como coordenador pedagógico, são apontados pela polícia como suspeitos do crime.
O jovem de 19 anos, filho do diretor do colégio, e o adolescente de 17 foram ouvidos duas vezes, mas negaram envolvimento no assassinato. No entanto, a polícia tem como provas contras eles as impressões digitais encontradas nos objetos utilizados para matar a vítima e num móvel do apartamento.
A análise das digitais realizada pelos peritos papiloscopistas do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) não deixa dúvida quanto à presença dos dois suspeitos no local. Betinho foi encontrado despido da cintura para baixo, com as pernas amarradas por um fio de ventilador e com um fio de ferro elétrico enrolado no pescoço. As digitais foram encontradas no ventilador e no ferro.
A polícia disse ainda que o ferro foi usado para dar pancadas na cabeça da vítima que morava sozinha no imóvel. Apesar de ter sido encontrado sem vida por um amigo no dia 16 de maio, a polícia suspeita que Betinho tenha sido assassinado no dia 14 de maio, quando foi visto pela última vez entrando no edifício.
Antes da polícia revelar que os dois alunos do Colégio Agnes estariam envolvidos no crime, dois rapazes que costumavam frequentar o apartamento da vítima chegaram a prestar depoimentos na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde o caso está sendo investigado. Um deles foi a pessoa que encontrou Betinho morto e o outro é um homem que teria mantido um relacionamento com a vítima.
Ambos negaram participação no assassinato. E afirmaram que frequentavam o apartamento para consumir drogas com a vítima. Na casa do pedagogo foram encontrados latas e cachimbos para fumar crack. Procurado pelo blog, o delegado responsável pelo caso, Alfredo Jorge, disse que não poderia falar sobre o caso.
O que a polícia ainda não conseguiu descobrir foi a motivação do assassinato que chocou familiares da vítima, amigos, funcionários, alunos, ex-alunos do Agnes e da Escola Moacir de Albuquerque, em Nova Descoberta, onde Betinho também trabalhava. Uma semana antes de ser morto, o pedagogo havia pedido transferência de local de trabalho devido a um problema envolvendo ele e um aluno adolescente.
De acordo com Silvio Pereira, um dos irmãos de Betinho, a família recebeu as chaves do apartamento, que estavam com a polícia, no início dessa semana. “Já está fazendo três meses da morte do meu irmão e ainda não temos uma resposta definitiva. Toda a família espera que o caso seja concluído e que os culpados pagem pelo que fizeram”, destacou Silvio.
A Polícia Civil de Pernambuco enviou nota ao blog em reposta à nota divulgada pela ADEPPE. Confira a nota na íntegra abaixo:
A Polícia Civil de Pernambuco, em razão das afirmações do presidente da ADEPPE (Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco) vem, através desta, reafirmar o respeito e a observância das prerrogativas e das garantias funcionais dos delegados de polícia, garantindo-lhes a autonomia necessária ao exercício da missão constitucional, ressaltando o compromisso institucional na viabilidade dos meios necessários ao pleno exercício dessas atribuições, com vistas à excelência na prestação dos serviços públicos. Neste diapasão, é inegável os avanços ao longo dos últimos oito anos na atuação da Polícia Judiciária Estadual, mormente no esclarecimento dos crimes violentos letais intencionais que atingem o maior bem jurídico, a vida. Essa significativa mudança na forma de atuar é atribuída, grande parte, à inserção da inteligência policial que redefiniu nossa atuação, influenciando positivamente os três níveis – estratégico, tático e operacional. As Operações de Repressão Qualificada, com assessoria dos órgãos de inteligência, constituíram-se ferramenta eficaz no combate às organizações criminosas, por vezes, desarticulando toda associação com encarceramento dos seus integrantes e na robusta produção de provas. Por este motivo, a decisão de atuar no moldes da intervenção qualificada retromencionada, é faculdade exclusiva da autoridade policial que preside as investigações, cabendo a instituição garantir-lhe as condições necessárias para o desenvolvimento e a conclusão. A Polícia Civil de Pernambuco, no cumprimento do dever legal, não medirá esforços na garantia da manutenção dos seus serviços, sobretudo, no funcionamento das unidades de plantão. A política estadual de segurança, denominada Pacto pela Vida, reconhecida internacionalmente como uma das melhores práticas de gestão da segurança pública no mundo, com reconhecimento internacional traduzido em duas premiações distintas, uma delas concedida pela ONU, “Melhoria dos Serviços Públicos” e outra pelo BID como o comenda “GOVERNARTE”, a arte do bom governo, não pode ser avaliada como uma simples política de encarceramento, ressaltando-se, ainda, sua legitimidade no processo de construção, aferida através de uma ampla consulta popular.
Profissionais da área criminal que pretendem aprimorar os conhecimentos na atividade já podem se inscrever em pelo menos três pós-graduações que estão com inscrições abertas na Faculdade dos Guararapes (FG) – integrante da rede internacional de universidades Laureate. São elas: Perícias Moleculares e Toxicológicas; Perícia e Genética Forense; Ciências Criminais.
Os cursos têm carga horária de 360 horas, em 18 meses de aulas teóricas e três meses de orientação para elaboração do artigo científico. As aulas acontecem tanto no campus Piedade (quinzenalmente aos sábados) quanto no campus Boa Vista (podendo ser à noite). As inscrições podem ser feitas até o dia 19 de setembro no site da FG, no endereço: http://www.faculdadeguararapes.edu.br/site/index.php?i=48.
Outra opção é se matricular diretamente no campus de Piedade, no endereço: Rua Comendador José Didier, N° 27, Piedade, Jaboatão dos Guararapes, ou então no campus Boa Vista, na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 110, no Derby.
Para garantir a efetivação da matrícula, é necessário comparecer à instituição com original e xerox do comprovante de residência; RG; CPF; currículo atualizado; diploma ou certificado de conclusão da graduação e duas fotos 3X4. Outras informações pelos telefones: (81) 3461-5514 / 5526 / 5527.